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Discos de freio, aprenda a avaliar a necessidade da troca!
Ninguém deseja ficar sem freios, seja em qual situação for, então é bom ficar esperto, pois trocar as pastilhas sem avaliar os discos pode ser uma grande fria.
Existem vários defeitos que podem demandar a troca dos discos, como a vibração ao frear causada pelo empenamento da peça, mas fique esperto, pois pior do que uma vibração é o dano prematuro as pastilhas novas que foram causados por um disco de freio avariado, o que faz você voltar no tempo, tempo em que o mecânico possivelmente sugeriu a troca junto com as pastilhas, mas tudo bem, pois pode ter faltado conhecimento ou mesmo dinheiro, mas dinheiro algum vai te devolver a vida.
AVALIANDO A REAL NECESSIDADE
Os discos de freio são feitos de ferro fundido entre outros compostos que formam sua massa e é ai que o bicho pega, pois tem muita peça de péssima qualidade no mercado e pagar baratinho nem sempre é vantajoso. Agora, se você recebeu a indicação de troca e vai meter a mão no bolso com força, avalie os discos e decida sua troca pelos itens abaixo sugeridos.
TROQUE OS DISCOS QUANDO
- A espessura atingir o limite mínimo ou ultrapassa-lo.
- A face de contato estiver com qualquer ondulação ou imperfeição.
- Faixas rebaixadas ou porosas que indicam que as pastilhas não estão tendo contato total em toda à superfície.
- Discos empenados.
- Trincas.
- Corrosão acentuada (comum em veículos parados ou que sofrem com contato de urina de animais)
MEDINDO OS DISCOS
Sim, um simples paquímetro, uma espécie de régua é o suficiente para comprovar a necessidade de troca de um disco que pode até estar bonitinho, mas pode se apresentar como ordinário lá na frente, então solicite que seu mecânico meça a espessura dos discos, o que te ajudará decidir pela troca ou não e nunca aceite utilizar um disco que ultrapassou ou mesmo já atingiu a medida mínima, pois o disco pode quebrar durante uma frenagem e ai já viu!
DANDO PASSE NOS DISCOS
Bom, eu particularmente não indico esse procedimento a qualquer disco, pois preciso saber se o produto tem a qualidade necessária e se sua espessura vai ficar acima da medida mínima após a retifica, então na dúvida, de preferência por uma peça nova.
PERIGO
Existem vários inimigos de sua segurança e você precisa ficar experto com o comportamento das pastilhas, tudo porque os discos imperfeitos, ou seja, aqueles com sua face de contato deformado junto as pastilhas, poderá provocar um dano invisível as pastilhas, chamadas de pastilhas vidradas, onde a massa de atrito das pastilhas sofre um superaquecimento logo após serem instaladas, ou seja, a face reta das pastilhas acaba tocando as partes onduladas mais altas do disco promovendo uma área de contato menor e por consequência uma elevação drástica da massa da pastilha e fazendo com que o material ferva e a resina se desloque para a face de contato, o que tornará a pastilha dura podendo prejudicar sua recuperação térmica.
RECUPERAÇÃO TÉRMICA DAS PASTILHAS (PERIGO DE MORTE)
Toda pastilha possui um ponto de fadiga, mas um dos principais itens que difere uma pastilha de qualidade e uma de marca barbante é o tempo de recuperação de frenagem. Para traduzir, imagine você descendo uma serra cheia de curvas, o que demandará várias frenagens e que em um dado momento essa pastilha atingirá sua temperatura de fadiga fazendo você perder os freios, então eu pergunto, você prefere investir em uma pastilha baratinha que demora 10 segundos para se recuperar e voltar a frear ou uma pastilha de valor mais elevado que se recupera em uma fração de segundo?
Fonte: http://www.doutorcarro.com.br/discos-de-freio-aprenda-a-avaliar-a-necessidade-da-troca/