Usar peças de qualidade, fazer a manutenção em dia e ter cuidados ao dirigir podem aumentar a vida útil do escapamento do seu carro.
O sistema de escapamento dos veículos que circulam no Brasil geralmente é formado por quatro partes: coletor, catalisador, silenciador intermediário e silenciador traseiro.
Algumas atitudes simples evitam o troca-troca de silenciadores e catalisadores. Veja sete dicas:
1 – Combustível confiável
O combustível adulterado é, sem dúvida, o maior vilão do sistema de escapamento. Os solventes misturados à gasolina ou a água colocada no álcool corroem as peças metálica do escapamento. Por isso, abasteça somente em postos de confiança.
2 – Cuidados ao dirigir
Muitas vezes as peças do escapamento são danificadas por choques antes mesmo do prazo de validade. Um simples trincado pode evoluir para uma rachadura maior e comprometer as partes metálicas. O motorista deve sempre ter atenção ao passar em quebra-molas ou dirigir em estradas esburacadas.
3 – Coxins e borrachas em dia
Os canos, silenciadores e o catalisador são presos à carroceria do carro por borrachas e coxins. Muita gente esquece, mas eles devem ser revisados a cada seis meses. Esses componentes custam barato, mas podem dar um prejuízo maior se romperem e deixarem o escapamento se soltar.
4 – Trajetos curtos
Veículos que rodam poucos quilômetros por dia ou que passam muito tempo na garagem têm tendência de ter os silenciadores estragados mais rápido. Isso ocorre devido ao acúmulo de umidade no sistema. Em carros que rodam mais, essa umidade é eliminada pelo aquecimento do motor. Por isso, evite fazer trajetos curtos. Vai só gerar umidade no sistema.
5 – Adaptações
Não faça adaptações. A colocação de um silenciador errado ou mudança do curso no sistema de exaustão irá prejudicar peças que estão em boas condições. Em caso de troca, coloque somente peças originais de marcas reconhecidas pelas montadoras. No caso do catalisador, ele precisa ter selo do INMETRO.
6 – Manutenção em dia
Velas, filtros e o sistema de injeção devem estar em bom funcionamento para não prejudicarem o sistema de exaustão do carro. Esses componentes devem ser revisados e trocados conforme a orientação de cada montadora.
7 – Não pegar no tranco
Fazer o motor pegar no tranco pode gerar algumas consequências graves ao carro. Uma delas é danificar o catalisador, a peça mais cara do sistema de exaustão. Isso pode acontecer devido a uma injeção maior de combustível na hora do tranco.